Artigos de: Lucas Leonese - Redator e amante de várias ligas esportivas nas horas vagas

O exigente calendário do futebol brasileiro segue fazendo inúmeras vítimas, e agora que o cenário para o final do ano vai se afunilando, as grandes equipes podem focar mais em determinadas competições – exceto pelas que ainda estão vivas em todos os campeonatos possíveis.

Os clubes que mais movimentam valores monetários no mundo do futebol são, em geral, os mesmos há algum tempo – com agremiações como PSG e Manchester City emergindo na última década – mas o fato é que todos esses times ainda são europeus, num cenário que ainda deve demorar para mudar (mesmo com o avanço dos árabes).

Agora que o futebol europeu está de volta, teremos grandes emoções em competições internacionais como a UEFA Champions League e a Liga Europa, mas não apenas isso – as grandes competições, como a Premier League, a Bundesliga e La Liga voltam a dar as caras com os melhores jogadores do mundo.

Os clubes ingleses tem receitas absurdamente grandes e, com isso, sustentam uma liga riquíssima e sem igual no mundo atual. Os valores investidos recentemente também colocam essas equipes entre as que mais gastaram na história do futebol, embora nem sempre esse gasto seja convertido em resultados dentro de campo.

Em todos os anos é normal vermos inúmeras movimentações na janela de verão europeia – que é quando os principais clubes definem seus elencos para o restante da temporada. Dessa vez não houve exceção, ainda que o volume esteja significativamente menor do que em 2023.

A incompetência no futebol brasileiro aparece em todos os setores, mas a CBF deixa isso mais claro quase todas as vezes em que toma alguma decisão – e quem acaba perdendo com essa situação não é apenas a seleção em suas mais diversas categorias, mas sim o esporte como um todo.

Tennessee Titans e Washington Commanders não tiveram temporadas memoráveis em 2023, mas este draft de 2024 dá aos times a chance de iniciar uma necessária reconstrução, o que força ainda mais a necessidade de tirar o máximo dos atletas escolhidos.

O esporte olímpico do Brasil nunca foi exatamente uma prioridade, salvo algumas raras exceções – e nesta edição vimos o total de medalhas caindo novamente, refletindo também o cenário geral de como essas modalidades são tratadas por governantes e pelas pessoas que gerenciam o esporte brasileiro.

A liga espanhola segue sendo bastante rica (ao menos, os seus principais clubes), e assim – embora não seja tão competitiva como a Premier League, por exemplo – ainda é um dos grandes campeonatos do mundo e paga salários enormes para craques de primeiro escalão.

Mesmo que os times brasileiros sigam recebendo boas somas e aumentando o faturamento, as dívidas não tiram folga e continuam a dilapidar o patrimônio dos clubes – que, em muitos casos, pouco fazem para mudar essa realidade, preferindo empurrar o problema até o momento em que a situação se torne insustentável.